Ilha do Bom Abrigo – paraíso ao sul de São Paulo
Visito Cananéia, a cidade Ilustre do Brasil, no sul do Estado de São Paulo, região conhecida como Lagamar e Vale do Ribeira há muitos anos. Eu sou morador vizinho à essa ilustre cidade (sou de Iporanga – Capital das Cavernas). Sempre me chamou muito a atenção uma pequena ilha que se avista ao longe. Os meus amigos monitores ambientais de Cananéia sempre me chamaram para ir visita-la. Mas alertaram sobre o risco de pegar o ‘alto mar’ ou as ondas que se quebram ao entrarem no canal de Cananéia. O tempo passou e após ver as imagens de uma amiga que havia recentemente visitado a ilha me senti provocado e não pude resistir em conhece-la.
Pesquisei bastante na internet e encontrei poucas informações sobre esse novo atrativo. A Ilha do Bom Abrigo está numa APA (Área de Proteção Ambiental) e tem diversas restrições. Pesca é terminantemente proibida. Mas a minha intensão era apenas de conhecer e fotografar com o novo brinquedo que adquiri, um multirotor ou como chamam, um drone.
Combinei com Ilso, morador tradicional, caiçara, barqueiro e monitor ambiental que também trabalha no Parque Estadual da Ilha do Cardoso e, esperamos a ‘lua de quarta’ com uma bela previsão de tempo e lá fomos nós, eu e a Vanessa, minha parceira de aventuras.
A investida até a ilha foi numa quarta-feira. Prefiro viajar durante a semana. As cidades turísticas estão mais tranquilas e os guias também.
Hospedei-me no Hotel Sol a Sol. Que aliás ele e o Mar Azul tem sido os meus hotéis preferidos em Cananéia. Mas na noite anterior à expedição um casal de amigos que mora em Cananéia, o Patrick e a Rita fizeram questão de preparar um jantar sensacional no seu restaurante, no NaCanoa. Você pode até ir à Cananéia e não visitar a ilha, mas jantar no NaCanoa é obrigação.
Na véspera apareceu um imprevisto e o meu amigo Ilso ligou dizendo que não poderia nos acompanhar e o piloto do barco seria o seu irmão, o Serginho. Um dos seus 10 irmãos (risos)
A saída do píer foi às 7hs da manhã. Equipamentos na voadeira e lá fomos nós.
Aos poucos fomos nos distanciando e por termos escolhido a “lua de quarta”, seguindo a dica do Ilso, fomos presenteados com um mar calminho e o mais legal de tudo, a água numa coloração incrível.
Após 1 hora de viagem chegamos ao paraíso. Isso mesmo, é um paraíso.
Lá tem apenas um morador, o Sr Farias, o seu gato de estimação e um Farol da Marinha Brasileira. O nome da ilha já diz tudo sobre ela. Ah, na ilha há uma pequena cachoeira e antigas ruínas com tachos de cobre onde se extraiam o óleo de baleias para utilizar por exemplo, na iluminação pública das cidades da época. Esse óleo é o mesmo que servia para iluminar as ruas da minha Iporanga, lá pelo século 18.
É isso. Fiquemos com as imagens e com aquele gosto de que quero conhecer esse paraíso ao sul do Estado de São Paulo.
Reforço que ela está numa área de proteção ambiental e deve-se ter um cuidado especial na sua visitação. Não é permitido pescar e nem acampar na ilha. É praticamente uma ilha deserta.
Quer visita-la?! Segue o telefone do Ilso: 13 99733-1684 / 13 98135-1968. (diz que foi indicação do Junior Petar que o desconto é garantido)
Agradeço ao carinho do casal Patrick e Rita do NaCanoa, da hospedagem no Hotel Sol a Sol e à dica da minha amiga Kemely Tuany (que mora na Ilha Comprida, vizinha à Ilha do Bom Abrigo)
Quer mais detalhes e dicas, por exemplo: o que é ‘lua de quarta’?! Escrevam-me.
Até uma próxima expedição.
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