A Ilha Comprida está localizada no litoral sul de SP, na região conhecida como Lagamar. Próxima à Cananéia, Registro e Iguape.
Eu e a Vanessa Petar fomos se aventurar e rever a amiga Christine, da Sec de Turismo da Ilha Comprida, na primeira semana de agosto.
A nossa rota planejada era e foi cumprida passando pelas cidades de Iporanga, Jacupiranga, Cananéia, Ilha Comprida e Iguape.
Saindo de Iporanga fomos direto para Jacupiranga e pegamos a Estrada mais Antiga do Brasil, a Estrada Peabiru Canha – SP 193. Que liga Jacupiranga à Cananéia. Um trecho de aproximadamente 30 km. Linda, bem conservada. Em breve farei um posto para descrever o ” Caminho Peabiru”.
No caminho, ainda na estrada Peabiru Canha resolvemos aproveitar e visitar os amigos que vivem na Comunidade Quilombola do Mandira. A comunidade fica na extensão da estrada, antes de cruzarmos a balsa para entrar em Cananéia. Famosa pela produção e extração de ostras. Não deu tempo de visitarmos a fazenda onde são cultivadas as ostras, mas trouxemos uma bela garrafa de Cataia. Cachaça artesanal produzida lá mesmo.
Dali cruzamos o canal. Rapidamente comemos uma lanche em Cananéia e sem perder tempo, pois já era o final da tarde, pegamos outra balsa e entramos na Ilha Comprida pelo Boqueirão Sul.
Estava com receio de pegar a maré alta. Poderia atrapalhar nossa travessia até o Boqueirão Norte da ilha, pois alguns trechos seriam pela areia da praia.
Não tivemos problemas, sem maré e, nossa chegada até o norte da ilha foi extremamente tranquila. Apenas com gratas surpresas. Eu já conhecia os lados extremos da ilha, mas não essa travessia. Fiquei surpreendido com tamanha beleza. As dunas, o pôr do sol, as praias desertas e o clima foram sensacionais.
Tem que tomar realmente cuidado no trecho onde só é possível trafegar pela areia da praia. Cuidado com a maré e cuidado nas pequenas travessias sobre alguns córregos que correm em direção ao mar.
Veja abaixo o trecho de areia que percorremos à partir de Cananéia
Chegando ao norte da ilha nos hospedamos na Pousada Recanto. Do Seu João. Personagem incrível e que praticamente sozinho administra a maior pousada da ilha. Eu já conhecia-o de alguns anos atrás. Fizemos juntos um curso para administração e gerencia de hotéis pelo extinto Programa Bem Receber do Instituto de Hospitalidade.
Ele se lembrou até das nossas dinâmicas em sala de aula. Foi contagiante e estimulante. Haja vitalidade e energia para administrar a pousada. Tão aconchegante e bem cuidada.
Nesse mesmo dia o nosso jantar foi no Rock Bar com a nossa amiga Christine Hudson e sua filha, a Ana Clara. O local é novo e toca o melhor som da ilha. Adoramos Rock. Mas tínhamos que dormir cedo. Pois logo de manhã do dia seguinte iríamos andar de Quadriciclo. Atividade oferecida, assim como o passeio no luxuoso Catamarã. Ambos oferecidos pela Prefeitura da Ilha Comprida.
Logo cedo nos dirigimos para a Rodoviária da Ilha. Local de partida do passeio de Quadriciclo.
Era a nossa primeira vez numa atividade como essa. Mais que divertido e interessante foi conhecer o extremo norte da ilha. As dunas e um trecho onde o ‘mar está avançando’. Isso mesmo, o mar tem avançado sobre um trecho de areia onde há casas e moradores. Processo natural. A ilha ainda está em formação e constantes mudanças.
Foram duas horas de pilotagem. Passando por algumas praias do mar de dentro, lagoa e até mesmo por ruas entre as casas dos moradores. Revelando que a ilha não tem apenas sol e praias.
Abaixo metade do trecho que que percorremos:
O roteiro tem cerca de 30 km de extensão. É chamado de “Ponta da Praia”. Os quadriciclos são da marca Polaris. Tops de linha.
Saímos totalmente satisfeitos e realizados. Também muito cansados.
O nosso instrutor foi o Milton. Gente boníssima e muito paciente. Deu total segurança e demonstrou uma grande experiência não apenas na pilotagem, mas na também na condução de todo o passeio.
Há outros trechos que são oferecidos para se fazer de quadriciclos. Um deles leva praticamente ao sul da ilha. Quem sabe numa próxima aventura.
Terminamos esse dia na Festa do Bom Jesus de Iguape. Bastou cruzar a ponte e já estávamos na cidade de Iguape. Festa incrível. Muitos e muitos fieis e centenas de “barraqueiros” – moradores do Vale do Ribeira que aproveitam as barracas de produtos diversos montados durante a festa para fazer as comprinhas.
Voltei para a casa com a sensação de superação das expectativas. Principalmente a Ilha Comprida teve nos últimos anos um crescimento gigante de gestão e infraestruturas. Se manter esse crescimento será num curto prazo uma das cidades mais bonitas do Estado de SP. Há obras por toda a cidade. Desde a revitalização de toda a orla à como a introdução de atividades de turismo de aventura (Catamarã, Quadriciclos, Jeeps…)
Valeu o passeio e voltarei o quanto antes para fazer mais registros e retratos.
Em breve a minha amiga Mau, do Blog Registrando Viagens fará um post sobre o Catamarã. Fiquem ligados.
- Valor das Balsas de Cananéia = R$ 6,00 – média de valor.
- Valor da Garrafa de 1 litro de Cataia na Comunidade do Mandira: R$ 20,00
- Passeio de Catamarã: R$ 200,00 por pessoa
- Passeio de Quadriciclo: R$ 250,00 – 02 pessoas
- Pousada Recanto: R$ 80,00 a diária / pessoa
- Jantar no Rock Bar: R$ 20,00 por pessoa
- Produtos nas barracas de Iguape: de R$ 2,00 à R$ 200,00.
Finalizando com o trecho da Estrada Mais Antiga do Brasil, a do Peabiru – Canha:
Para fazer o passeios de quadriciclo é necessário um agendamento:
Quadri Aventura – (13) 99645-5519 / 3842-3306 – E-mail: turismo@ilhacomprida.sp.gov.br
De segunda à sexta das 08 às 17hs e sábados e domingos das 08 às 15:30hs.
Saídas às 09 e 15hs.
Passeios pelo Vale do Ribeira é com a Parque Aventuras
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