Antártida – Reserva da Biosfera e Continente mais Inóspito do Planeta.
Há alguns anos tive o privilégio de viajar à Antártida com a minha querida amiga Janaina Oliveira, daqui mesmo de Iporanga. Privilégio para poucos conhecer o Continente mais ao sul e o mais gelado do planeta. Também é onde mais venta e o menos habitado. É um patrimônio da humanidade e Reserva da Biosfera, assim como a região do PETAR – Iporanga – SP, onde eu vivo.
Sempre que digo à alguém que fui à Antártida é comum me perguntarem: como assim?!
Nessa viagem fui à convite da minha amiga. Mas com um pouco de dinheiro é possível. Calma, não disse ‘um pouco’ num tom de ironia.
Não fui em nenhuma expedição ou fiquei meses e meses num navio. Peguei uma avião e fui. De São Paulo – Santiago foram 04 horas de voo; de Santiago à Punta Arenas foram mais 04 horas e; de Punta Arenas à Antártida mais quatro horinhas. Digo, em aviãooo e não em teco teco ou algo parecido. Vejam a imagem da pista e do avião na base Aérea Chilena – Antártida:
Mas se você quiser ir num hidro avião ou noutros modelos a empresa chilena oferece essa possibilidade. Ao final do post divulgarei o site da empresa lá do Chile.
Não vou me estender em muitos detalhes. Por incrível que pareça é simples demais ir à Antártida e estando por lá dá para passar 01, 02 dias ou 01 semana.
A dificuldade maior será você chegar em Punta Arenas – Chile. Recomendo um voo pela Tam – Lan com escala em Santiago ou em Buenos Aires.
Estando em Punta Arenas um dia antes você participará de um brieffing no escritório da agência. Será um coquetel de boas vindas e algumas informações importantes sobre a viagem. Claro que bem antes eles te enviam por e-mail vários dados, inclusive com dicas de roupas para usar no continente mais gelado do planeta.
No dia seguinte uma van passa no seu hotel de madrugada ou no horário combinado e te leva ao aeroporto.
São 04 horas de viagem passando sobre os Estreito de Magalhães, a Terra do Fogo, a Cordilheira Darwin, o Cabo Hornos e cruzará o valente e selvagem Mar de Drake até chegar à Ilha Rey Jorge. Porto de entrada do Continente Antártico e onde se localizam o maior número de bases cientificas de diversos países.
Embora eu tenha medo de voar de avião a ansiedade para chegar nesse novo continente era maior que tudo.
O destino final é a Base Chilena ou a Vila das Estrelas (Villa Las Estrellas). Reforço que você estará numa base de pesquisa. A agência irá oferecer passeios de lancha ou barco pelo canal e será possível visitar algumas pinguineiras e irá observar algumas espécies da fauna próximos ao Glaciar Collins.
Bom. Ter pisado no continente mais frio e menos habitado do planeta foi incrível.
O que levei? Roupa para aguentar o frio; bota resistente e impermeável (a agência oferece grampos); câmera fotográfica e baterias extras; protetor solar e óculos escuros.
O alojamento é muito confortável e claro, todos com aquecedores.
Também visitei as bases Russa e Inglesas.
Quer fazer como eu e ir conhecer? Entre em contato com a agência Chilena. O atendimento é especial. Veja o link:
http://www.dapantartica.cl/
Mais algumas retratos dessa viagem incrível:
Abraços à todos e aguardo comentários, likes e compartilhamentos.
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